
Era apenas a ilusão do fim.
Se tudo pode parecer indiferente quando se encontrou o mais belo, por que não reconhecer a mesma fatalidade na situação inversa: ter lido o pior livro, ter visto a paisagem mais desinteressante, ter encontrado a mulher mais feia e estúpida?
Deveria haver aí uma perfeição e, portanto, um limite absoluto do insignificante, do nulo, do trivial e do banal, para além do qual, também neste caso, nada haveria a esperar. De fato, não é assim.
(JEAN BAUDRILLARD)