Quero viver só para esses momentos em que sinto toda a existência como uma melodia, quando todas as feridas de meu ser, todas as minhas chagas internas, todas as lágrimas não choradas e todos os pressentimentos de felicidade que tive sob os céus de verão, com eternidades azul celeste, se juntaram e se fundiram em uma convergência de sons, em um impulso melodioso e em uma cálida e sonora comunhão universal.
Emil Cioran,
O Livro das Ilusões
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