Quantas ilusões são necessárias perdermos para finalmente encontrarmos aquela paz de espírito que nem os caminhos mais tortuosos são capazes de perturbar? Aquela desconfiança alegre que quer troçar de tudo que não ri de si mesmo, de tudo que não duvida e de tudo aquilo que aspira ao absoluto. Rir, dançar, cantar, ali onde a seriedade reina absoluta, sem perceber que és parte da comédia, até esvaziar se por completo, onde a verdadeira arte começa.
Alan Teixeira
3 comentários:
Eu não sei quantas ilusões precisamos perder para resgatar aquela pureza infantil...a capacidade de rir de nós mesmos, de nos alegrarmos com a simples companhia, sem temas de discussão, sem pretextos sociais ou um programa de atividades bem estabelecido....eu não sei quantas ilusões são necessárias perdermos mas vou ficar aqui me divertindo com você, tentando descobrir ao menos uma...rs
A ilusão de controle, quem sabe?
A ilusão de ser capaz de governar a nossa vida em todos os seus mínimos aspectos...ou mesmo admitindo que não somos soberanos sobre certas circunstâncias, mesmo assim, acabamos nos frustrando por não decidirmos sobre algumas delas...
Sei que parece muito prepotente citar a si mesmo, mas eu gosto de uma frase que em dado momento de lucidez ocorreu-me como um insight, um paradoxo gostoso:
"É preciso conduzir com leveza a vida que nos conduz"
Leonardo Leite
A ilusão de criar uma autoimagem baseada na aceitação do outro....
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