Kant jugou honrar a arte, quando, entre os predicados da beleza, fez ressaltar os que constituem a honra do conhecimento: a impersonalidade e a universalidade... Kant , como todos os filósofos, em vez de estudar o problema estético baseando-se na experiência do artista, não meditou acerca da arte e da beleza sendo como "espectador" e insensivelmente introduziu o elemento "espectador" no conceito da arte e da "beleza". Se ao menos fossem bons espectadores estes filósofos!... Haveria então neles um fato pessoal, uma experiência, um conjunto de emoções, de desejos, de surpresas e de êxstases! Mas parece que foi exatamente o contrário. De modo que nos dão umas definições secas, que falta por completo a experiência pessoal mais sutil na forma de grande ver com erro fundamental.
(Friedrich Nietzsche, in Genealogia da Moral)
Um comentário:
A arte nos honra com sua beleza, mas nem toda humanidade honra a beleza da arte.
Até mais!
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