"A literatura tem essa magia de nos tornar contemporâneos de quem quisermos." (Inês Pedrosa)

terça-feira, 8 de março de 2011

Honrar a Arte


Kant jugou honrar a arte, quando, entre os predicados da beleza, fez ressaltar os que constituem a honra do conhecimento: a impersonalidade e a universalidade... Kant , como todos os filósofos, em vez de estudar o problema estético baseando-se na experiência do artista, não meditou acerca da arte e da beleza sendo como "espectador" e insensivelmente introduziu o elemento "espectador" no conceito da arte e da "beleza". Se ao menos fossem bons espectadores estes filósofos!... Haveria então neles um fato pessoal, uma experiência, um conjunto de emoções, de desejos, de surpresas e de êxstases! Mas parece que foi exatamente o contrário. De modo que nos dão umas definições secas, que falta por completo a experiência pessoal mais sutil na forma de grande ver com erro fundamental. 


(Friedrich Nietzsche, in Genealogia da Moral)

Um comentário:

Bento Sales disse...

A arte nos honra com sua beleza, mas nem toda humanidade honra a beleza da arte.

Até mais!

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