Incompreensão recíproca - Alguns podem até me entenderem, apenas alguns, mas não acredito que alguém possa me compreender. Para isso ser possível deveria supor que esse alguém pensasse e sentisse como eu e que me conheceste. Mas qual eu? O filósofo ou poeta? O adulto ou criança? O objetivo e racional ou o sensível e apaixanado? O sonhador e idealista ou o realista? Não há ninguém que conheça a todos, nem mesmo eu posso tal façanha. Em meio a esse turbilhão de sentimentos que a existência, esse absurdo existir, proporciona, que pode um homem sensível e profundo fazer, senão conformar-se com toda incompreensão? Acaso não seria insensato exigir compreensão alheia, quando nem mesmo a si próprio como um todo é possível conhecer?
- Alan Teixeira
4 comentários:
Muito crítico, questionas o autoconhecimento e o conhecimento do outro. Ninguém conhece ninguém, pois a cada dia que passa nós estamos nos descobrindo "outra pessoa", fruto de um eterno processo dialético de "vir a ser". Por falar nisso,hoje eu vim a ser tua amiga virtual, então, sintetizo em mim, também, um pouco do que és e do que pensas através da leitura de teus escritos. Beijos
O eterno mistério é o que nos faz firmes na aventura da tentativa de descobrir a nós e aos outros. Se alcançamos tal desiderato? Nâo importa. Importa, como diria o poeta, a travessia!
Abraços de quem principia a admira-lo,
Que seria de nós se não fosse a eterna dialética do "vir a ser" e do "o ser é o não-ser"? O eterno mistério é que torna interessante quem somos, afinal aquilo que se esclarece deixa de nos interessar.
Agradeço a visita e voltem sempre!
quero ser como vc quando eu crescer
kkk
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