Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir. Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente, porque todas as coisas são, em verdade, excessivas e toda a realidade é um excesso, uma violência, uma alucinação extraordinariamente nítida que vivemos todos em comum com a fúria das almas, o centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.
Sentir tudo excessivamente, porque todas as coisas são, em verdade, excessivas e toda a realidade é um excesso, uma violência, uma alucinação extraordinariamente nítida que vivemos todos em comum com a fúria das almas, o centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.
(Álvaro de Campos)
4 comentários:
Alan, é ótimo falar do sentir e dos sentidos. Já fiz isso e sei o quanto é agradável. Faz-nos sentir o quanto vivos somos. (sorrio).
Abraço: Jefhcardoso do melhor http://jefhcardoso.blogspot.com de todos os tempos.
É sentir, apenas sentir, isso é a vida - esse turbilhão de sentimentos, uma ávida e indelével viagem!
Abraço
Olá Alan,
Seu texto me fez lembrar Heiddeger "Ser e tempo" naquela reflexão do "ser-aí" é esse emaranhado de significados e manifestações de nossa psique e de nossas relações com o mundo e a realidade que nos torna essa acontecência multipla em significados... é mais ou menos um pouco disso...mas enfim deixemos de filosofar. Gostei de passar por aqui. Eu sou mestrando em história da filosofia. E foi muito bom saber que vc gosta de filosofia.
Abraço.
Ah, o Heiddegger, não cheguei a ler essa obra, mas li o os biografos dele. Sobre a filosofia, como diria o próprio Heiddger: "A filosofia implica uma mobilidade livre no pensamento, é um ato criador que dissolve ideologias." Aprender a filosofar é a "Pedra Filosofal" do livre pensar.
Um Abraço!
Postar um comentário