Quanto mais aprendemos sobre o mundo, quanto mais profundo o nosso conhecimento, mais específico, consistente e articulado será o nosso conhecimento do que ignoramos - o conhecimento da nossa ignorância. Essa, com efeito, é a principal fonte da nossa ignorância: o facto de que o nosso conhecimento só pode ser finito, mas a nossa ignorância deve necessariamente ser infinita. (...) Vale a pena lembrar que, embora haja uma vasta diferença entre nós no que diz respeito aos fragmentos que conhecemos, somos todos iguais no infinito da nossa ignorância.
2 comentários:
Alan, nem todo mundo tem capacidade de admitir o que disse Sócrates: "Somente sei que nada sei".
Shakespeare define essa ignorância assim:"Há mais coisas entre o
Céu e a Terra do que supõe nossa vã filosofia".
Até mais!
Como poderia me esquecer dessa fala do nobre Hamlet dirigida a seu amigo Horácio alertando dos fantasmas... "a razão quando dorme produz monstros!"
Abraço
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