"A literatura tem essa magia de nos tornar contemporâneos de quem quisermos." (Inês Pedrosa)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Nossa ignorância comum


Quanto mais aprendemos sobre o mundo, quanto mais profundo o nosso conhecimento, mais específico, consistente e articulado será o nosso conhecimento do que ignoramos - o conhecimento da nossa ignorância. Essa, com efeito, é a principal fonte da nossa ignorância: o facto de que o nosso conhecimento só pode ser finito, mas a nossa ignorância deve necessariamente ser infinita. (...) Vale a pena lembrar que, embora haja uma vasta diferença entre nós no que diz respeito aos fragmentos que conhecemos, somos todos iguais no infinito da nossa ignorância. 

(Karl Popper, in 'As Origens do Conhecimento e da Ignorância')


2 comentários:

Bento Sales disse...

Alan, nem todo mundo tem capacidade de admitir o que disse Sócrates: "Somente sei que nada sei".
Shakespeare define essa ignorância assim:"Há mais coisas entre o
Céu e a Terra do que supõe nossa vã filosofia".

Até mais!

Alan Tykhé disse...

Como poderia me esquecer dessa fala do nobre Hamlet dirigida a seu amigo Horácio alertando dos fantasmas... "a razão quando dorme produz monstros!"

Abraço

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