Edvard Munch |
nem da eternidade,
que as nuvens
me puxam pelos vestidos,
que os ventos me arrastam
contra o meu desejo!
Apressa-te, amor,
que amanhã eu morro,
que amanhã morro e não te vejo!
Não demores tão longe,
em lugar tão secreto,
nácar de silêncio que o mar comprime,
ó lábio, limite do instante absoluto!
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã morro e não te escuto!
Aparece-me agora, que ainda reconheço
a anêmona aberta na tua face
e em redor dos muros o vento inimigo...
apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã morro e não te digo...
(Cecília Meireles)
6 comentários:
Lindíssimo...
Começar a semana com Cecília...
Parabéns pelo blog, eu estou de volta!
Que bom que está de volta, eu consigo apenas alguns segundos por semana para postar... quero férias!!! ¬¬
Abraço
Perfeito.
Beijos!
Alan, Cecília é um gênio da poesia brasileira.
Você é sempre eclético!
Seu blog é maravilhoso! Tenho prazer de segui-lo.
Abraços!
Eu particularmente sou fã de uma boa poesia, e nada melhor do que ler uma poesia linda de Cecília Meireles!
Parabéns pelo teu espaço, conheci teu trabalho através do espaço de meu amigo Bento Sales.
Se quiser conhecer o meu, segue o Link:
http://humornegrosemcensura.blogspot.com/
Abraços e Ótima semana!
Alan, vim aqui compartilhar alguns links, q mostram q a autoria seja de Freud, mas possa ser q o Saramago tenha citado ela alguma vez:
http://pensador.uol.com.br/frase/NjkwMg/
http://www.fraseseproverbios.com/frases-de-freud.php
http://www.frazz.com.br/frase/freud/somos_feitos_de_carne_mas_temos_de_viv/63397
Beijos e Obrigada pela visita =*
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