Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
[Mário Quintana]
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
[Mário Quintana]
2 comentários:
Oi, amigo Alan!
Esse poema é bem oportuno com o momento.
Nunca podemos perder a esperança.
Dizem que "a esperança é a última de morre".
Amigo, desejo a você e sua família um ano-novo íntegro de saúde, superação e realizações.
Abraços fraternos do amigo!
Obrigado, meu caro amigo, já que o calendário nos diz que começa um novo ciclo, que o próximo ano seja melhor, mas que não esperemos tanto, que também tentemos ser um pouco de cada vez, cada vez melhor.
Abraço
Postar um comentário