"A literatura tem essa magia de nos tornar contemporâneos de quem quisermos." (Inês Pedrosa)

terça-feira, 23 de março de 2010

Desilusões

XXI. DAS ILUSÕES

Meu saco de ilusões, bem cheio tive-o.

Com ele ia subindo a ladeira da vida.

E, no entretanto, após cada ilusão perdida...

Que extraordinária sensação de alívio!


[Mario Quintana]

2 comentários:

Tais Luso de Carvalho disse...

Quintana é diferenciado: seus poemas são reflexões sérias da vida, mas ditas com uma ironia maravilhosa. Por isso se tornam leves. Quando fala da morte, chama-a de amiga... E assim conseguimos ler algo sobre o tema sem pânico, como se fossemos velhas amigas! Pode?

bjs
tais luso

Alan Tykhé disse...

Pode sim, suas poesias são suaves, mas sempre profundas; são simples, mas sempre prodigiosas. Eis o poeta das reticencias!

Bjs

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