Nós temos sempre necessidade de pertencer à alguma coisa; e a liberdade plena seria a de não pertencer a coisa nenhuma. Mas como é que se pode não pertencer à língua que se aprendeu, à língua com que se comunica, e neste caso, a língua com que se escreve?
Se o leitor, o leitor de livros; aquele que gosta de ler, não se imitar à quilo que se faz agora, se ele andar pra traz e começar do principio, e poder ler os primitivos e os grandes cronistas e depois os grandes poetas, a língua passa a ser algo mais que um mero instrumento de comunicação, transformando-se numa mina inesgotável de beleza e valor.
(José Saramago)
2 comentários:
Alan, há coisas que não conseguimos nos libertar, como a língua, a cultura, a realidade e etc..
Amigo, você está certo: esse espaço é encantador, porém dispomos pouco tempo para ele.
Faço sempre um malabarismo ingente para ver as postagens dos amigos, mas, às vezes, não dou conta.
As suas não perco nenhuma nem que não dê tempo para comentar.
Quero te agradecer mais uma pela visita e comentário e lhe dizer que você merece o selo que lhe dediquei.
Abraços!
Olá Alan!
A linguagem, as palavras, os verbos e a escrita em forma geral, o quê seria de nós sem esse instrumento gritante que fala em silêncio...
Obrigado pela visita, seja sempre bem vindo!
Um abraço!
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